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quinta-feira, 26 de abril de 2012

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Coco verde é matéria-prima para artesanato

Projeto gera renda para 32 associados, entre vendedores ambulantes e quiosqueiros, e promove a preservação

Tamanho da Fonte    Kátia Oliveira
koliveira@jornalcoletivo.com.br
  Redação Jornal Coletivo
O presidente da Coopercoco, José Roberto Melo Machado: casca vira matéria-prima, que se transforma em diversos produtosFoto: Dênio SimõesO presidente da Coopercoco, José Roberto Melo Machado: casca vira matéria-prima, que se transforma em diversos produtos
O destino final da casca do coco é uma preocupação constante para o meio ambiente, pois, quando descartado, leva de 10 a 12 anos para se decompor. Apesar do Distrito Federal não fazer parte de uma região litorânea, o consumo de água de coco é grande. Geralmente a fruta é exportada dos estados  da Bahia, Pernambuco e Paraíba. Pensando nos benefícios que o fruto do coqueiro pode trazer para a população, mesmo depois da água ter sido consumida, a casca do coco verde é utilizada pela Cooperativa dos Trabalhadores em Coco do DF (Coopercoco) como matéria-prima para fabricar peças de artesanato.

Apoiado pela Fundação Banco do Brasil, o Projeto Reciclando Coco Verde da Coopercoco possui 32 associados, entre vendedores de coco ambulantes e quiosqueiros, que trabalham há três anos com objetivo de preservar o meio ambiente e melhorar a qualidade de vida. “Conseguimos o apoio porque o projeto faz parte de uma ação social, que além de cuidar da natureza proporciona a geração de trabalho e renda”, disse o presidente da cooperativa, José Roberto Melo Machado.

Tapetes, vasos, pó composto para floriculturas e substrato agrícola estão entre os produtos artesanais fabricados pela cooperativa. O produto final é vendido em várias cidades no DF. A cooperativa costuma comprar o coco por cerca de 60 centavos e chega a vender a fibra e o pó por cerca de R$ 1,00 o quilo.

Segundo o presidente da cooperativa, para que o projeto funcione com mais eficiência no DF falta somente finalizar a equipação das instalações definitivas da cooperativa para a reciclagem do coco. Com a construção do galpão e montagem das máquinas, a meta é atingir 500 associados, ligados à cadeia produtiva do coco.

Preocupação com o meio ambiente
O presidente da Coopercoco acredita que o meio ambiente é o maior beneficiado com a reciclagem. “Se a casca do coco for deixada em locais impróprios, os mesmos podem ser foco do mosquito da dengue, além de entupir boeiros e aumentar a poluição”. Machado quer trabalhar com a Câmara Legislativa para que seja determinado como lixo sólido a casca do coco verde.

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