COPERCOCO

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quinta-feira, 22 de março de 2012

EMBRAPA INCENTIVA VENDEDORES DE COCO

15 / 10 / 2007Embrapa incentiva vendedores de coco a apostar em projetos de reciclagem da casca CLIPPING Para cada 300 ml de água-de-coco consumidos, são gerados cerca de um quilo e meio de casca de coco. O Brasil possui cerca de 700 toneladas desse resíduo. As cascas, quando jogadas sem nenhum tipo de tratamento em aterros sanitários ou lixões, levam em média de dez anos para serem decompostas. Servem de abrigo para animais como ratos e favorecer, por exemplo, a reprodução de insetos, como o mosquito da dengue. Uma saída para essa situação pode ser a reciclagem. Uma tecnologia que vem sendo desenvolvida em pelo menos 12 estados do país, com o apoio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), aproveita a casca do coco para a produção de fibras vegetais, que podem ser usadas na fabricação de estofados de automóveis, vasos de xaxim e coberturas para a proteção do solo. A casca do coco reaproveitada também serve para produzir um tipo de pó que ajuda no desenvolvimento de plantas cultivadas em vasos e que pode ainda substituir a terra em plantações. “Basicamente é feita uma trituração da casca, depois ela é prensada para a extração do excesso de umidade. Isso porque a casca do côco tem cerca de 80% de umidade. Então, você extrai esse excesso de umidade da casca e junto com ela você extrai parte dos sais cristalinos, que são diluídos nessa fase líquida”, explica Adriano Lincon Albuquerque Matos, analista do Núcleo de Apoio à Transferência de Tecnologia da Embrapa Agroindústria Tropical, em Fortaleza, no Ceará. “Depois é feita uma classificação, onde o pó sai de um lado da máquina e do outro, a fibra. Em seguida é feito algum trabalho de compostagem sobre o pó para a utilização de substrato agrícola e a fibra é simplesmente seca e enfardada.” No Brasil, já existem fábricas de reaproveitamento da casca do coco no Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte, Bahia, Espírito Santo, São Paulo, Goiás e Mato Grosso. Cada uma delas é capaz de processar até 16 toneladas de casca de coco por dia. Um mercado que gera lucro, afirma o pesquisador da Embrapa. “Você conseguindo se colocar adequadamente no mercado, a rentabilidade de uma unidade dessa é bem satisfatória. Hoje em dia, a matéria-prima, que é a casca de coco, chega à unidade só com o custo do transporte, ou, com um custo bem baixo, e o produto gerado tem um valor agregado razoável”, conta Matos. Segundo a Embrapa Agroindústria Tropical, a partir de 5 mil cocos processados, o empreendedor já cobre as despesas e começa a lucrar – 5% deste total vira fibra, outros 15% viram substratos (pó). Com a venda desses dois produtos, fibra e pó, o produtor fatura cerca de R$ 1 mil , sendo que R$ 200, em média, é lucro. A idéia agradou vendedores de coco do Distrito Federal, que também estão montando um fábrica de reciclagem em Planaltina. José Roberto Melo Machado, que é vendedor de cocos há dois anos, montou a Cooperativa de Reciclagem de Côco Verde, a Coopercoco, financiou os equipamentos e já espera pelos resultados. “Nós vamos fazer substrato agrícola para o plantio de hortas, mudas, vamos fazer vasos substituindo o xaxim, vamos fazer tubete, que é onde coloca a planta para a muda diretamente na terra. Queremos fazer também as mantas secas para a proteção de erosão e a fibra bruta, que é a fibra que a indústria compra para fazer estofamento de carro, tênis”, planeja Machado. Em Fortaleza, a Cooperativa de Beneficiamento da Casca do Côco Verde, a Coobcoco já começou a fabricar e a comercializar os produtos. A presidente da cooperativa, Kelcilene da Silva Martins, diz que é possível lucrar com a iniciativa, mas os desafios são inúmeros. “Como é um produto novo no mercado, a gente está com dificuldade de abrir mercado. A Embrapa fez o projeto, colocou a gente e a gente está fazendo como a gente pode. Todo o dia a gente processa 5 mil cocos e o máximo que dá para tirar de mercadoria, em dinheiro é uns R$ 100”, calcula Kelciclene. Os produtos feitos com fibra de coco são vendidos para produtores rurais ou para empresas. Empresários, cooperativas e produtores interessados no projeto devem entrar em contato com a Embrapa Agroindústria Tropical, em Fortaleza. O telefone é (85) 3299-1913. (Fonte: Elaine Borges / Rádio Nacional da Amazônia) Esta entrada foi escrita emClipping e tags reciclagem Envie para um amigo

novos cooperados recebe curso básico de cooperativismo

Coopercoco recebe treinamento até sexta-feira - 13/03/2012 O Sistema OCDF promove de hoje até sexta-feira (13 a 15/03) o Curso Básico de Cooperativismo para cooperados da Coopercoco – cooperativa de produção que cria artigos a partir da fibra do coco. O encontro tem o objetivo de ampliar os conhecimentos dos princípios e valores do Cooperativismo ao grupo. O curso será ministrado pela Gerente de Monitoramento do Sistema, Geâne Ferreira e, essa edição, terá a participação de Odécio Rossafa, cooperado da Ecoideia, que vai levar aos participantes informações sobre Economia Solidária. Cerca de 20 pessoas devem participar desta ação que será realizada na Casa da Harmonia, localizada no Cruzeiro Velho.

parceria coopercoco fbb

[ PROGRAMAS E AÇÕES » REPORTAGEM » TRABALHO E RENDA ] Aumentar Letra :: Diminuir Letra DEPOIS DA ÁGUA DE COCO, TRABALHO E RENDA POR THAIS SENA SCHETTINO Trabalho e Renda O propósito destas ações de geração de trabalho e renda é promover a inserção de pequenos produtores em cadeias produtivas... » Seminário Cataforte » Formosa cria Plano para fortalecer turismo » Fundação BB e parceiros inauguram Centro de Treinamento em Confecção e Moda » Com bordados, mulheres da Paraíba ganham espaço no mercado do artesanato » Banners e faixas melhoram a renda de comunidade no DF Sol, praia, mar e água de coco: o cenário paradisíaco seria mais lindo se, um pouco adiante, você não tropeçasse em uma casca de coco. Pois é: a casca de coco verde responde por 70 a 80% do lixo recolhido na orla brasileira. Em Brasília, são mil toneladas de casca por mês. Esse lixo todo acaba sendo jogado nos aterros sanitários e é potencial foco de vetores de doenças, como dengue e leishmaniose. Além de ser um problema para o meio ambiente, pois demora de 10 a 12 anos para se decompor. Da cena paradisíaca para o lixão público foi um pulo, mas não precisa ser assim. A casca pode gerar trabalho e renda se aplicada uma tecnologia desenvolvida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, a Embrapa Tropical. Morsyleide de Freitas Rosa, pesquisadora do órgão, explica que a cadeia produtiva do coco maduro já faz parte de uma série de estudos da Embrapa. O que se fez, há aproximadamente seis anos, foi incluir o coco verde nesses estudos. "São várias questões que levaram ao estudo: o aumento crescente do consumo da água de coco, a associação a propriedades nutricionais, a geração saúde e os avanços da indústria, que passou a vender o produto embalado, vieram trazendo um aumento na geração de lixo. O consumo na praia e o processamento nas indústrias geraram uma quantidade significativa de resíduos, que até então eram enviados aos lixões", esclarece Morsyleide. A pesquisadora ressalta que nos lixões, além de ser vetor para doenças, o coco provoca mau cheio e compromete a paisagem urbana. A pesquisadora e a equipe desenvolveram uma unidade de processamento de cascas de coco. Essa unidade consiste de uma máquina trituradora de casca; uma prensa rotativa, que retira o líquido; e uma máquina classificadora, que faz a separação entre pó e fibra. Com os derivados do coco, é possível confeccionar xaxim e peças de artesanato. Há um ano, uma unidade piloto, instalada em Fortaleza, Ceará, processa diariamente 30 toneladas de casca de coco verde, o que pode gerar em torno de 1.600 toneladas anuais de substrato agrícola e empregar 15 pessoas da comunidade. Muito além da água Morsyleide ressalta outra característica positiva da tecnologia: ela pode ser implementada em qualquer lugar do país. "Hoje, o coco pode ser consumido em todo o território. A unidade tem alto potencial de replicabilidade. Só é preciso atenção, pois durante o processo se extrai da casca do coco verde um líquido que deve ter destinação apropriada. Portanto, para instalação, é preciso ter uma planta de tratamento de efluentes. Mas isso é comum na indústria", pondera. A segunda unidade pode ser instalada no Distrito Federal, onde José Roberto Melo Machado, presidente da Cooperativa dos Trabalhadores em Coco (Coopercoco), interessou-se pela tecnologia. "O que nos chamou a atenção foi o fato de a máquina apontar para o reaproveitamento das carcaças e a possibilidade de transformá-las em melhoramento de renda para nós. Já tínhamos conhecimento do processo. A vinda da máquina numa exposição em Brasília nos trouxe a certeza de avançarmos na idéia da cooperativa", relata o presidente, lembrando que a cooperativa é formada por vendedores autônomos de água de coco que trabalham nas ruas de Brasília e, portanto, a unidade significa a chance de agregar renda. Ele explica que em Brasília, atualmente, a casca é jogada no lixo. "A idéia ganhou apoio na medida em que fomos explicando que jogávamos dinheiro fora, que a casca poderia melhorar a renda de todos nós, e ainda por cima afetávamos o meio ambiente. Pesou também o fato de querermos criar empregos para pessoas conhecidas que estão desempregadas. Até sabermos do projeto da Embrapa, não sabíamos o que fazer". Segundo as previsões de Machado, antes do final do ano a unidade já estará pronta. "Queremos implantar em novembro. Só estamos esperando uma linha de financiamento para compra do maquinário e a doação de um terreno aqui em Brasília. Os cooperados não têm recursos para bancar o projeto sozinhos. A média de ganho é de 400 reais". Para implantar o projeto, a cooperativa tem buscado parceiros, entre eles a Fundação Banco do Brasil. "A Embrapa Brasília e a Embrapa Tropical do Ceará têm sido nossas parceiras. Estamos tentando parceria com o governo do Distrito Federal, o governo federal, o BNDES, a própria Fundação e qualquer órgão ou quaisquer pessoas que avaliamos que podem nos ajudar. Estamos, por fim, tendo um forte apoio moral de ONGs ambientalistas daqui", explica Machado, empolgado com a possibilidade de contribuir para a comunidade e o meio ambiente. FONTE: VERSO BRASIL EDITORA DATA: 03/08/2006

terça-feira, 20 de março de 2012

MEIO AMBIENTE - Ibram, Sebrae e CooperCoco discutem reaproveitamento da casca do coco (19/10/2007 - 17:20)


Em breve, as cascas descartadas diariamente pelos vendedores e consumidores de água de coco do Parque da Cidade não irão mais para os lixões do Distrito Federal. Nesta quinta-feira (18), em reunião no Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do DF – Brasília Ambiental (Ibram) — com a participação do Sebrae do DF e da Cooperativa de Coco do DF (Coopercoco) — teve início a parceria para dar uma nova destinação à casca do coco. Os restos da fruta serão transformados em vasos, xaxim, fibras, substrato agrícola, mantas têxteis e outros produtos. A iniciativa deve gerar um novo mercado na capital e no Entorno.
De acordo com técnicos do Sebrae, no DF descarta-se em média 30 toneladas de casca de coco por dia. Com a nova parceira, as cascas deixarão de ser lixo e passarão a ser usadas como matéria-prima para produtos vendáveis. Com isso, haverá também a redução do impacto negativo que a excessiva produção de lixo causa ao meio ambiente.
“Hoje iniciamos a primeira conversa dessa importante parceria e agora vamos incentivar a Coopercoco, em projeto no Parque da Cidade, para depois estendê-lo a outros parques de Brasília” explica Gustavo Souto Maior, presidente do Ibram, que quer implementar diversas ações em parceria com a sociedade civil organizada para a gestão ambiental no DF. Souto Maior sugeriu que o projeto seja expandido para os parques Olhos d'Água e Águas Claras, que considera bem estruturados para o novo projeto.
O presidente da Coopercoco, José Roberto Mello Machado, explicou que a cooperativa iniciará suas atividades no Instituto Maria do Barro, em Planaltina. Em recente Governo nas Cidades, o governador José Roberto Arruda assinou a ordem de serviço para a pavimentação e iluminação do acesso ao local. Com apoio do Sebrae, a cooperativa alcançou a etapa final de implantação do novo sistema de negócio auto-sustentável, que poderá ter competitividade no mercado nacional e internacional.
Tecnologia simples e mercado promissor
Durante a reunião, o Sebrae e a Coopercoco mostraram a estrutura básica para a fabricação. Para a compra dos equipamentos, a Coopercoco obteve financiamento na Fundação Banco do Brasil. A próxima etapa é a construção de um galpão para o armazenamento das cascas recolhidas nos parques.
A atividade, pioneira em Brasília, começou no Ceará. “No DF, o consumo de água de coco é expressivo. Temos certeza que com planejamento e união de parcerias, conseguiremos desenvolver uma atividade com sustentabilidade e proteção ao meio ambiente”, concluiu o presidente da Coopercoco.
A parceira do Ibram com o Sebrae não ficou apenas na geração da nova atividade econômica e ambientalmente correta. Avançou também na direção de se criar um sistema de gestão ambiental para os parques do DF. De acordo com o gerente da Unidade de Acesso a Inovação Tecnológica, James Hilton Reberg, o Sebrae desenvolve, com o Ministério do Meio Ambiente, um modelo de capacitação para gestão ambiental que pode ser adaptado para as unidades locais.
A reunião contou com a presença do diretor do Sebrae, José Carlos De Luca, e do gerente da Unidade de Agronegócio do órgão, Adilson Ferreira dos Santos, além do técnico João Lima, do Parque da Cidade.

Coopercoco recebe licença para utilização de área - 26/01/2012


Coopercoco recebe licença para utilização de área - 26/01/2012


A Cooperativa dos Trabalhadores em Coco no DF – Coopercoco recebeu, de acordo com publicação no Diário Oficial do Distrito Federal desta terça-feira, 24, licença prévia para a atividade de reciclagem de resíduos de coco, no Riacho Fundo I.

A licença nº 19/2011 foi emitida pelo Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do Distrito Federal “Brasília Ambiental” - IBRAM/DF e publicada na página 36 do informativo oficial. Foi determinada elaboração de estudo ambiental

Quem Somos

Cooperativa dos Trabalhadores em coco do distrito Federal : Coopercoco bsb


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COOPERATIVA

DE COCO

DO DISTRITO FEDERAL

COOPERCOCO/DF
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§Quem somos?
§Instituição privada
§Criada em 23 de abril de 2006
§Quadro social é constituído por 32 cooperados.
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Finalidade:
§comercializar e beneficiar os subprodutos (água e casca) do coco verde
§prestar serviços aos seus associados
§promover o desenvolvimento social.
§gerar trabalho e renda para as comunidades carentes
§contribuir para  redução dos impactos ambientais e sanitários causados pelo depósito indiscriminado da casca do coco.
§Porque trabalhar com o coco verde ?
No Brasil:
§A água-de-coco verde é  um produto promissor no mercado brasileiro
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§Consumo do coco verde apresenta um crescimento de aproximadamente 20% ao ano
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§Consumo de refrigerantes = 10 bilhões de litros/ano (ABIA)
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§Consumo de água de coco = 140 milhões de litros (representa 1,4% deste mercado, volume considerado muito pequeno pela ASBRACOCO)
§Meta: atingir 5% deste mercado = 500 milhões de litros/ano
§Conseqüências do Aumento no Consumo da Água de Coco no Brasil
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§Gera mais de 6,7 milhões de toneladas de casca de coco, a cada ano.
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§Causa sérios problemas ambientais
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§Material de degradação lenta (mais de 20 anos para se decompor)
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§Estima-se que 70% de todo o lixo gerado no litoral dos grandes centros urbanos do Brasil são cascas de coco verde.
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§Reduz a vida útil dos lixões e aterros sanitários
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§Serve de abrigo para vetores de doenças.
§Em Brasília
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§Reúne melhores características para viabilizar projetos de coleta e processamento de coco verde.
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§Possui clima seco durante a maior parte do ano, favorecendo alto índice de consumo de água de coco.
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§Possui a maior renda per capita do país (população com maior condição de consumo do produto).
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§Estima-se: 30 toneladas de casca de coco/dia são jogadas no lixão.
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§Cada 1.000 cocos consumidos gera, aproximadamente, 1 tonelada de lixo.
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Visão
§Ser referência no mercado regional e nacional de produtos derivados do coco .
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§Ser reconhecida como experiência em inclusão social e proteção ambiental.
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Missão
§Melhorar a qualidade de vida dos envolvidos e preservação do meio ambiente.
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Objetivo
§ Gerar trabalho, renda para os cooperados e  colaboradores e preservar o meio ambiente
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Público alvo
§Consumidores da água do coco verde.
§Agricultores e pecuaristas
§Vendedores de artesanatos
§Proprietários de padarias, pizzarias,churrascarias
§Construtores civis, arquitetos e paisagistas
§Empresas de recuperação de áreas degradadas e águas poluídas
§Indústria de automóveis
§Indústria de produtos acústicos
§Hospitais e casas de saúde (colchões feitos com fibra de coco para proporcionar conforto de  pacientes com problemas de coluna e assadura de pele)
§Negócio
Comercialização:
§Coco in natura
§ Água de coco envasada
§ Substrato agrícola
§ Fibras e tubetes
§ Xaxim
§ Bastões
§ Mantas têxteis
§ Placas
§ Briquetes
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Parcerias
§ORGANIZAÇÃO DAS COOPERATIVAS DE BRASÍLIA – OCB-DF
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§SEBRAE
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§CENTRO BRASILEIRO INTEGRAR (ONG)
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§EMBRAPA
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§FUNDAÇÃO BANCO DO BRASIL
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§MUNDO ORGÂNICO
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§SINDICATO ORGÂNICO
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Muito Obrigado !
 
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MAPA ÁREA COOPERCOCO