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terça-feira, 20 de março de 2012

MEIO AMBIENTE - Ibram, Sebrae e CooperCoco discutem reaproveitamento da casca do coco (19/10/2007 - 17:20)


Em breve, as cascas descartadas diariamente pelos vendedores e consumidores de água de coco do Parque da Cidade não irão mais para os lixões do Distrito Federal. Nesta quinta-feira (18), em reunião no Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do DF – Brasília Ambiental (Ibram) — com a participação do Sebrae do DF e da Cooperativa de Coco do DF (Coopercoco) — teve início a parceria para dar uma nova destinação à casca do coco. Os restos da fruta serão transformados em vasos, xaxim, fibras, substrato agrícola, mantas têxteis e outros produtos. A iniciativa deve gerar um novo mercado na capital e no Entorno.
De acordo com técnicos do Sebrae, no DF descarta-se em média 30 toneladas de casca de coco por dia. Com a nova parceira, as cascas deixarão de ser lixo e passarão a ser usadas como matéria-prima para produtos vendáveis. Com isso, haverá também a redução do impacto negativo que a excessiva produção de lixo causa ao meio ambiente.
“Hoje iniciamos a primeira conversa dessa importante parceria e agora vamos incentivar a Coopercoco, em projeto no Parque da Cidade, para depois estendê-lo a outros parques de Brasília” explica Gustavo Souto Maior, presidente do Ibram, que quer implementar diversas ações em parceria com a sociedade civil organizada para a gestão ambiental no DF. Souto Maior sugeriu que o projeto seja expandido para os parques Olhos d'Água e Águas Claras, que considera bem estruturados para o novo projeto.
O presidente da Coopercoco, José Roberto Mello Machado, explicou que a cooperativa iniciará suas atividades no Instituto Maria do Barro, em Planaltina. Em recente Governo nas Cidades, o governador José Roberto Arruda assinou a ordem de serviço para a pavimentação e iluminação do acesso ao local. Com apoio do Sebrae, a cooperativa alcançou a etapa final de implantação do novo sistema de negócio auto-sustentável, que poderá ter competitividade no mercado nacional e internacional.
Tecnologia simples e mercado promissor
Durante a reunião, o Sebrae e a Coopercoco mostraram a estrutura básica para a fabricação. Para a compra dos equipamentos, a Coopercoco obteve financiamento na Fundação Banco do Brasil. A próxima etapa é a construção de um galpão para o armazenamento das cascas recolhidas nos parques.
A atividade, pioneira em Brasília, começou no Ceará. “No DF, o consumo de água de coco é expressivo. Temos certeza que com planejamento e união de parcerias, conseguiremos desenvolver uma atividade com sustentabilidade e proteção ao meio ambiente”, concluiu o presidente da Coopercoco.
A parceira do Ibram com o Sebrae não ficou apenas na geração da nova atividade econômica e ambientalmente correta. Avançou também na direção de se criar um sistema de gestão ambiental para os parques do DF. De acordo com o gerente da Unidade de Acesso a Inovação Tecnológica, James Hilton Reberg, o Sebrae desenvolve, com o Ministério do Meio Ambiente, um modelo de capacitação para gestão ambiental que pode ser adaptado para as unidades locais.
A reunião contou com a presença do diretor do Sebrae, José Carlos De Luca, e do gerente da Unidade de Agronegócio do órgão, Adilson Ferreira dos Santos, além do técnico João Lima, do Parque da Cidade.

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